Conheçam Jamili de Abreu Resenes, uma psicóloga Infantojuvenil, apaixonada pelos estágios do desenvolvimento, encantada pela mente e o comportamento das crianças e adolescentes.
Ao longo da sua trajetória Jamili tem conquistado o coração de muitas famílias, com o seu jeito lindo de tocar uma alma humana, transbordando amor e admiração pela sua profissão.
Quem é a Jamili nesta jornada de desafios e sucessos?
Me chamo Jamili de Abreu Resenes, sou filha de Vilmar Resenes e Margareth Resenes, e irmã do Jonas, e titia da Giovana. Sou natural de Ibirubá, tenho 25 anos, e no mês de maio de 2024 completo meu primeiro ano residindo no município de Tapejara, mas com meu coração fazendo morada aqui já há seis anos, junto com meu companheiro Luiz Gustavo.
Qual é sua formação?
Desde que ingressei na faculdade já sabia que queria trabalhar com crianças. Meu amor pelos pequenos sempre foi genuíno. E após ingressar e ter os conhecimentos dos estágios do desenvolvimento, e estar nos estágios, tudo se confirmou.
Durante o período da graduação iniciou-se vários cursos de especialização, no qual foram feitos inúmeras especializações em, ABA (Applied Behavior Analysis), Formação em Analista do comportamento pela (ABAEDU), a minha formação em Psicologia foi pela Atitus de PF, após concluir a graduação, busquei mais especializações como a Neuromodulação ETCC (Estimação Transcraniana por Corrente Contínua), pela NeuroWork, Pós-Graduação em TCC (Teoria Cognitiva e Comportamental) pela Uninter, em desenvolvimento a Pós-Graduação de Neuropsicologia pela Cruzeiro do Sul. Sempre tive claro pra mim, o quanto eu amo a minha escolha e eu a escolheria outras mil vezes.
Como você aborda a construção de confiança e rapport com crianças durante suas sessões terapêuticas?
Dentro do espaço terapêutico infantil a abordagem se dá de uma forma mais lúdica. É através das brincadeiras que se consegue ter acesso às emoções das crianças. Criar um ambiente confortável garante que a sessão seja acolhedora, segura e livre de distrações. Isso faz com que a criança consiga sentir-se à vontade para se abrir. É de grande relevância ter uma escuta ativa demonstrando interesse genuíno, ouvindo atentamente o que a criança tem a dizer e respondendo de forma respeitosa e clara, quando a mesma está envolvida na brincadeira e demonstrando.
Demonstrar a empatia e compreender a emoção das crianças é validar seus sentimentos. Isso mostra a elas o quanto são importantes, e que é muito válido aquilo que está sendo dito.
E uma das abordagens que eu gosto de utilizar é de dirigir a palavra a eles encorajando-os a expressarem suas emoções de forma aberta e honesta sem julgamento, demonstrando que aquele momento é dele e eu estou ali para ele, independe do que esteja sentido. Mas destaco também, que cada criança é única e que é importante adaptar essas estratégias de acordo com as necessidades individuais e preferências de cada um.
Quais estratégias ou técnicas você utiliza para ajudar as crianças a expressarem suas emoções de forma saudável e construtiva?
Uma das mais importantes técnicas ou até mesmo, estar envolvida com a criança em atividades que ela gosta, pode ajudar a construir um vínculo mais forte e positivo e assim estar conectada com ela, encontrando maneiras de nos divertirmos juntos, fazendo com que a criança se entregue totalmente à terapia.
O acolhimento quando a criança chega para a sessão, isso ajuda a quebrar barreiras e fortalecer o relacionamento, criando um vínculo em que a criança se sinta bem naquele espaço, e sentindo-se seguro no ambiente.
Eu sempre digo aos pais que o processo terapêutico infantil, geralmente é um passinho de cada vez, de que construir confiança leva tempo, e que não posso forçar nada, para que seja um vínculo terapêutico saudável.
E juntos definimos metas e trabalhamos ativamente para alcançá-las, pois isso é essencial.
Como você colabora com os pais ou responsáveis das crianças para garantir um ambiente de apoio e continuidade entre as sessões terapêuticas e a vida cotidiana da criança?
A continuidade do tratamento, quando repassado aos pais, se dá por meio da orientação parental que desempenha um papel crucial no desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes. Pois ela dá continuidade no ambiente domiciliar, no contexto familiar.
Acontece um fornecimento de apoio emocional com os pais, que são uma fonte primária de apoio emocional para seus filhos.
Os pais desempenham um papel fundamental no ensino de habilidades sociais e emocionais, como empatia, resolução de conflitos, comunicação eficaz e autocontrole, perante aqueles conflitos diante à sociedade.
A orientação parental inclui a definição de limites claros e a criação de uma estrutura consistente para as crianças. Isso ajuda a promover um senso de segurança e previsibilidade, além de ensinar responsabilidade e autocontrole, podendo auxiliar as crianças a dar valor ao que lhe é fornecido.
Fica sob orientação dos pais, também, ajudar a transmitir valores morais e éticos às crianças, orientando-as na diferença entre o certo e o errado e incentivando o desenvolvimento de um senso de responsabilidade e respeito pelos outros.
“Demonstrar a empatia e compreender a emoção das crianças é validar seus sentimentos.”
@psicologa.jamili