Sem IA na estratégia, sua empresa tem prazo de validade

Sem IA na estratégia, sua empresa tem prazo de validade

Imagine entrar em uma corrida em que seus concorrentes já largaram. Agora imagine que, além da vantagem na frente, eles estão correndo com uma tecnologia que multiplica a velocidade a cada semana. Bem-vindo ao mercado atual.

Estamos diante de um ponto de virada na história dos negócios. A Inteligência Artificial deixou de ser uma “tendência promissora” para se tornar o motor da nova economia. E a pergunta que dá título a este artigo já não é provocação, é sobrevivência.

A tese da Criatividade Exponencial parte do princípio de que tecnologia, quando combinada com sensibilidade humana, não só amplia o que podemos fazer, mas transforma como fazemos. A IA não veio substituir nossa intuição ou nosso instinto criativo. Ela veio para exponenciá-los.

A janela está se fechando rápido
Nos últimos 12 meses, o número de empresas adotando IA dobrou no mundo. A IA generativa passou de curiosidade a elemento central de estratégia. No Brasil, 60% das empresas ainda não estão preparadas para esse salto. Isso significa que a maior parte está perdendo tempo e, com ele, a chance de competir com quem já entendeu o jogo.

Ao contrário de outras revoluções tecnológicas, a IA tem uma curva de aceleração exponencial. E o que é exponencial tende a ser cruel com quem espera. Como já escrevi no livro: “a ideia só vira cultura se sobrevive à pressa, resiste ao ego e aprende com o público”. Mas no caso da IA, é a empresa que pode não sobreviver à própria lentidão.

O que acontece com quem espera?
Nos próximos meses, empresas que já adotaram IA vão:
• automatizar tarefas,
• personalizar ofertas em tempo real,
• escalar atendimento com eficiência sobre-humana,
• prever tendências antes do mercado sentir.
Enquanto isso, empresas que hesitam continuarão presas a processos manuais, análises atrasadas e decisões baseadas mais em achismo do que em dados.
Essa defasagem se converte rapidamente em:
• custos operacionais até 40% maiores,
• perda de talentos para empresas mais tecnológicas,
• produtos que parecem obsoletos,
• e um abismo competitivo que só aumenta.

A revolução não espera
A IA está criando um novo tipo de empresa: a que aprende sozinha. Em 2025, agentes autônomos de IA já estarão escrevendo código, otimizando campanhas, tomando decisões com base em dados em tempo real. Isso muda tudo. Do marketing ao jurídico, da operação ao produto.
E a consequência para quem não agir agora é clara: exclusão do mercado. O consumidor não vai mais aceitar experiências genéricas e lentas. Ele vai querer personalização, resposta imediata e eficiência tudo que a IA entrega de forma natural.
O risco de não fazer nada é maior que o erro de começar pequeno
Você não precisa se tornar uma empresa de IA da noite para o dia. Mas precisa começar. Agora.
A Criatividade Exponencial defende a experimentação com inteligência: comece com projetos pilotos, mapeie processos que podem ser automatizados, envolva a equipe, estude os dados que você já tem.Mais do que isso, invista em capacitar seu time, não apenas com ferramentas, mas com mentalidade. IA não é só algoritmo. É cultura.

Conclusão: ou você age, ou alguém age no seu lugar
Nos próximos dois anos, empresas que se anteciparem terão, não só mais produtividade e lucro, mas também mais relevância. Serão vistas como inovadoras, confiáveis, humanas e eficientes. Isso não se conquista só com boas intenções. Se conquista com ação estratégica.
E você, vai esperar o mercado te empurrar? Ou vai puxar a fila da transformação?
Porque, no ritmo que estamos, a verdadeira pergunta não é o que vai acontecer se eu não adotar IA, mas sim:


“O que vai sobrar da minha empresa se eu continuar fazendo tudo do mesmo jeito?”

 

Por Allan Barros, autor de Criatividade Exponencial


Allan Barros
CEO na Pullse
Uma agência voltada para o varejo; Fundador do Aceleraí, reconhecida como a primeira plataforma de comunicação compartilhada do mundo. Allan tem uma trajetória de quase 30 anos no varejo.
É reconhecido por sua visão sobre o potencial da tecnologia para impulsionar o crescimento e a inovação, o que o levou ao posto de mentor no G4 Educação. @allan_barros

Date

12 Agosto 2025

Tags

Allan Barros, Colunistas

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